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Entenda como você ajudou a Fundação Abrinq a proteger o Maicon de apenas 2 anos

09/06/2017
Entenda como você ajudou a Fundação Abrinq a proteger o Maicon de apenas 2 anos

Camaçari é um município da Bahia com quase 300 mil habitantes. A cidade representa o maior PIB Industrial do Nordeste e corresponde a 30% do PIB do estado. Porém, quase um terço (aproximadamente 100 mil habitantes) vive na pobreza.

O contraste entre o desenvolvido polo petroquímico e a alta vulnerabilidade da região é realidade para quem vive por lá. É o caso de Gilda*, mãe que trabalha como catadora de lixo. Maicon*, 2 anos, filho de Gilda, é uma das milhares de crianças de Camaçari que não possuem a opção de ficar em tempo integral na creche, já que a Prefeitura não oferece este serviço.

Gilda sai todos os dias de madrugada para catar lixo e transformá-lo em dinheiro para pagar suas contas e manter a casa. Maicon passa o dia com a avó. Mas as coisas não eram fáceis para o menino, que sofria violência doméstica por parte da sua cuidadora.

Ao perceber a situação, Gilda se desesperou e recorreu ao Grupo de Mães Nossa Senhora do Amparo, organização social da região. A instituição estava com uma lista de espera que passava de 250 crianças. Porém, havia uma esperança: o Grupo havia se inscrito no Programa Nossas Crianças para receber apoio financeiro e técnico para ampliar vagas e superar os diferentes desafios que o cenário da região propicia.

Quando Raquel Sobrinho, coordenadora de projetos no Grupo de Mães Nossa Senhora do Amparo, soube que a instituição havia sido conveniada ao Programa Nossas Crianças, ela não teve dúvidas: a primeira nova vaga seria de Maicon! “Atender aquela criança e perceber que ela estava assegurada foi um alívio para a mãe e para todos nós. Creches não podem ser depósitos de crianças, é preciso ter responsabilidade e carinho. Acreditamos que as crianças levarão muitas memórias afetivas daqui para toda sua vida”, completa Raquel.

*Nomes fictícios para proteger a identidade das crianças e adultos

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