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Marcia largou o emprego para ficar mais perto de suas filhas. Como juntos transformamos esta história?

09/06/2017
Marcia largou o emprego para ficar mais perto de suas filhas. Como juntos transformamos esta história?

Quem mora na Comunidade do Areião, no Jaguaré (São Paulo, SP) sabe o quanto é difícil manter as crianças e adolescentes longe das drogas e da criminalidade.

Marcia, mãe de Mariana (12) e Isabele (9), largou o emprego de diarista para poder ficar mais perto das filhas e não deixar que as meninas se contaminem com o ambiente, vulnerável e muito violento.

A mulher resolveu abriu um salão de cabeleireiro dentro da comunidade e inscreveu suas filhas na Sociedade Benfeitora Jaguaré, uma das organizações da Rede Nossas Crianças da Fundação Abrinq. As meninas integram o CCA (Centro da Criança e Adolescente), onde hoje participam de atividades lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão, interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social.

A mãe, que quando criança também frequentou a Sociedade Benfeitora Jaguaré para não ficar nas ruas, revela que uma de suas maiores preocupações foi aliviada graças ao trabalho da organização: “Ao invés de estarem na rua aprendendo o que não presta, na Benfeitora ocupam o tempo com coisas úteis. Só tenho a agradecer pela oportunidade que minhas filhas estão tendo”.

Quando chega sexta-feira, Márcia faz as malas de Mariana e Isabele que vão passar o final de semana na casa da tia, irmã da mãe. “É a melhor forma de mantê-las longe daqui”, completa a mãe que com orgulho enfatiza que lugar de criança e adolescente é em ambiente seguro e com proteção! 

 

* Nomes fictícios para proteger a identidade das crianças e adultos

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