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O dia a dia das crianças que moram no morro: os principais desafios e como a Fundação Abrinq tem transformado esta história

15/09/2017
O dia a dia das crianças que moram no morro: os principais desafios e como a Fundação Abrinq tem transformado esta história

Com o final do ano chegando, Dona Tereza*, fundadora de uma das organizações ajudadas pela Fundação Abrinq, costuma se lembrar como foi o Natal há alguns anos: “Quando eu fui fazer as sacolinhas, eu tinha meia dúzia de meninas entre 11 e 14 anos. Ao preparar o presente delas, tive que colocar um brinquedo para cada uma e um enxoval para o bebê que estavam esperando...”

A lembrança é triste, mas também realidade para o cenário da região: a maioria das crianças e adolescentes vivem expostos na rua. “No morro, a rotina deles é muito próxima dos traficantes e das drogas, o dinheiro mais fácil vem da prostituição, então o que acaba acontecendo? A gente perde as crianças mesmo, uns para o tráfico, outros morrem em troca de tiro, e as meninas, a maioria fica grávida ainda muito jovens”.

Dona Tereza respira um pouco mais aliviada. A organização que ela coordena foi conveniada à Fundação Abrinq. E, a partir de apoio técnico e financeiro, a organização vai poder estender o trabalho para mais crianças da comunidade. Uma das primeiras ações após o conveniamento da organização foi a contratação de um psicólogo para realizar atendimentos às crianças.

Apesar das mudanças boas, Dona Tereza ainda convive com tristes notícias. “Esses dias nós perdemos um menininho que era filho de uma usuária de drogas, ele teve pneumonia nesse frio”, ela se emociona ao contar. Determinada, a fundadora da organização é enfática: “Os desafios de quem mora no morro são muitos, mas o sonho de quem cuida delas é um só: que as crianças tenham o direito de mudar o rumo de suas vidas”, completa.

Doando para a Fundação Abrinq, você ajuda a realizar o sonho da Dona Tereza e de milhares de crianças pelo Brasil: uma infância digna.

*Nome fictício para proteger a identidade do adulto

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