
Hoje, 8 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Alfabetização, um convite para refletir sobre um dos maiores desafios do país: garantir que todas as crianças aprendam a ler e a escrever na idade certa. Mais do que uma habilidade escolar, a alfabetização abre portas para o conhecimento, fortalece a autonomia e transforma vidas.
O cenário, no entanto, ainda é preocupante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2024, cerca de 9,6 milhões de brasileiros continuam sem saber ler e escrever. Entre os mais jovens, o problema também é evidente: o último levantamento do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) apontou que apenas 56% dos alunos do 2º ano do ensino fundamental alcançaram o nível esperado em leitura. Isso significa que milhares de crianças seguem enfrentando barreiras já no início da trajetória escolar.
De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), em 2024 o Brasil registrou 26 milhões de matrículas no ensino fundamental e 7,7 milhões no ensino médio. Apesar disso, os índices de abandono preocupam: 156 mil alunos deixaram o fundamental e 249 mil abandonaram o ensino médio. Cada número representa um estudante que teve o futuro interrompido antes mesmo de consolidar sua formação.
Educação de qualidade começa na alfabetização
A alfabetização é a base de todo o processo de aprendizagem. Quando não acontece no tempo certo, compromete toda a formação escolar. Mais do que estatísticas, estamos falando de histórias interrompidas, sonhos adiados e oportunidades perdidas.
A Fundação Abrinq tem atuado para mudar esta realidade. Por meio de formações de educadores, oferta de recursos pedagógicos e mobilização social, a instituição fortalece a educação infantil e fundamental em regiões mais vulneráveis.
Um exemplo é o Projeto Alfabetiza, que trabalha diretamente com professores dos anos iniciais do ensino fundamental. A iniciativa qualifica práticas pedagógicas, introduz metodologias de ensino voltadas à alfabetização e contribui para o pleno desenvolvimento das crianças.
Como cada um pode transformar esta realidade
Garantir que toda criança aprenda a ler e escrever é uma responsabilidade coletiva. Famílias, escolas, governos e sociedade precisam caminhar juntos. Pequenas atitudes fazem grande diferença: incentivar a leitura em casa, valorizar o trabalho dos professores e apoiar políticas públicas voltadas à Educação são alguns exemplos.
Neste Dia Mundial da Alfabetização, a Fundação Abrinq reforça: alfabetizar não é um favor, é um direito. Investir na alfabetização é investir no futuro do Brasil e esse futuro só acontece quando caminhamos juntos. Com a sua doação, podemos abrir portas, criar oportunidades e transformar histórias. Faça parte desta causa, doe e ajude a semear futuros.
Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed) / Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).