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18 de maio: um dia para combater o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Participe!

Vie, 28/04/2017 - 20:55
18 de maio: um dia para combater o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Participe!

Você conhece alguma criança que está desatenta na escola? Quieta ou agressiva?

Só em 2017, mais de 14 mil denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes foram registradas no Disque 100. Isso significa que todos os dias, são feitas cerca de 40 denúncias. No entanto, o número pode ser bem maior quando considerado que muitos casos permanecem em segredo.

A campanha Pode Ser Abuso surgiu para quebrar este silêncio! Com uma forte mobilização nas redes sociais e na mídia, a campanha sensibiliza a população para o tema e suas consequências, com peças que retratam a violência, orientam sobre o assunto e informam os principais canais de denúncia.

O abuso sexual infantil pode estar mais próximo do que você imagina! Com o objetivo de comover a sociedade para as consequências que o abuso sexual infantil causa às vítimas, a campanha leva para diversos locais os principais sinais que podem revelar possíveis casos de abuso contra crianças e adolescentes, bem como os traumas advindos da violação. Dessa forma, casos em todo o País poderão ser identificados com mais facilidade, denunciados e tratados.

Independente da frequência o abuso sexual deixa marcas para a vida toda! Todos somos responsáveis por quebrar o silêncio e mudar essa realidade. Abuso sexual é crime e deve ser denunciado.

Acesse www.podeserabuso.org.br e ajude você também! 

Faça algo por uma criança desconhecida, faça algo por uma criança que você conhece!

Apoie a campanha e use a hashtag #PODESERABUSO.

Sobre a data:

18 de maio é Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi criada pois em 1973 um crime bárbaro chocou o Brasil. Com apenas oito anos de idade, Araceli Cabrera Sanches foi sequestrada em 18 de maio daquele ano por jovens. A menina foi drogada, espancada, estuprada e morta. O caso foi tomando espaço na mídia. Mesmo com o trágico aparecimento de seu corpo, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória (ES), poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.