Por meio do Projeto Coletivos, a Fundação Abrinq busca obter uma rica troca com coletivos periféricos atuantes na causa da defesa dos direitos e da cidadania de crianças e adolescentes, contribuindo para que eles potencializem o impacto que almejam alcançar e, em retorno, auxiliem a instituição a ampliar a sua atuação com novos conhecimentos e práticas.
Para promover esta troca de experiências, no dia 27 de abril a Fundação realizou um café da manhã em grupo na sede do Espaço Cultural Becos e Vielas, em Taboão da Serra – SP. O evento contou com a presença de representantes de todos os coletivos conveniados ao projeto: Centro Comunitário Joilson de Jesus, Coletivo Espelho, Espelho Meu, Coletivo Brincando na Kebrada, Espaço Cultural Jardim Damasceno e Espaço Cultural Becos e Vielas.
As comidas e bebidas de café da manhã foram apenas a primeira parte do evento que durou a manhã inteira. Em seguida, os voluntários do Espaço Cultural Becos e Vielas apresentaram o local, que consiste em um galpão com cozinha, uma horta e uma biblioteca comunitárias e um campinho de futebol, para os representantes dos outros coletivos.
Este foi o momento no qual todos puderam trocar experiências e conhecimentos sobre a gestão de um coletivo, descobrindo novas práticas para atender melhor as crianças e os adolescentes que frequentam seus espaços. Foi discutido, por exemplo, como dialogar com o poder público e engajar mais os atendidos.
Logo após, foi a hora de um dos coletivos conveniados apresentar com mais detalhes o trabalho que realiza e propor uma dinâmica de grupo para todos. Esta prática será adotada também nos próximos encontros, com um coletivo diferente a cada oportunidade. Dessa vez, o escolhido foi o Coletivo Brincando na Kebrada, cujas atividades são focadas em brincadeiras, principalmente as com origens africanas.
O coletivo apresentou três destas para os presentes: Si Mama Kaa, da Tanzânia, na qual os participantes dançam em roda enquanto cantam a música tema; Bom dia, Dona Rosa, brincadeira de Moçambique semelhante a um pega-pega; e Amarelinha Africana, conhecida em todo o continente, que consiste na movimentação coordenada do grupo dentro de uma área quadriculada conforme a música.
Todos os representantes participaram das brincadeiras, dando boas risadas e aprendendo mais sobre outras culturas e jogos que podem mostrar para as crianças e os adolescentes que atendem. Ao final do evento, a Fundação Abrinq e os coletivos se reuniram para apresentar e definir juntos os próximos passos do projeto.
“Foi uma ótima oportunidade para os membros dos coletivos se conhecerem melhor, trocarem experiências, conhecimentos e também nos ensinarem bastante. No final, quem mais se beneficia são as crianças e os adolescentes“, comenta Victor Graça, gerente executivo da Fundação Abrinq e que esteve presente na ação.
Saiba mais sobre o projeto aqui.
Veja as últimas notícias do Projeto Coletivos:
Fundação Abrinq abre edital para coletivos de todo o Brasil
Cinema e diversão: Fundação Abrinq leva crianças e adolescentes para uma sessão exclusiva
Fundação Abrinq promove reforma e beneficia crianças e famílias de Sapopemba - SP