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Dia Nacional da Alfabetização: Projeto Alfabetiza mostra que ensinar a ler e escrever é abrir portas e ampliar horizontes

16/09/2025
Crianças e alfabetização na educação física

No dia 08 de setembro, o Dia Nacional da Alfabetização ganhou vida e movimento nas escolas da Zona Leste de São Paulo. Ao longo de toda a semana, as 21 escolas da região realizaram gincanas e atividades especiais em parceria com a Fundação Abrinq, que, por meio do Projeto Alfabetiza, tem reforçado a alfabetização como um direito inegociável de cada criança.

Na Escola Estadual Professora Julieta Nogueira Rinaldi, onde estudam 376 alunos do ensino fundamental dos anos iniciais, que integra o Programa de Ensino Integral (PEI), a quadra se transformou em sala de aula mais uma vez. Entre brincadeiras e desafios, os estudantes viveram em clima de comemoração algo que já faz parte da rotina: unir leitura, escrita e movimento para aprender. Foi uma oportunidade de reforçar essa prática e redescobrir que brincar também é aprender.

Para os professores de educação física Daniel Costa e Caroline Nascimento, a alfabetização não se limita ao papel ou à lousa, é o aprender além das palavras:

“Quando trabalhamos a coordenação motora fina e grossa, ajudamos as crianças não só no esporte, mas também no segurar o lápis, no cortar papel e até no pintar. É a união entre o movimento e a sala de aula.”

As gincanas envolveram desde jogos tradicionais, como o “Pega Cone” e o “Bola por Cima, Bola por Baixo” com a parlenda Uni Duni Tê, até desafios criativos de escrita, leitura de poesias e atividades de antônimos. Em cada dinâmica, a alfabetização foi apresentada como um processo vivo, conectado ao corpo, à imaginação e à convivência.

Não por acaso, quando perguntados sobre o que mais gostam de ler, muitos alunos responderam: histórias em quadrinhos. Um sinal claro de que o gosto pela leitura nasce do contato com narrativas próximas à realidade das crianças.

Crianças em atividades de alfabetização na quadra da escola

Alfabetização: direito e transformação social

A alfabetizar transcende o ensinar letras e palavras e abre portas para que cada criança descubra o mundo ao seu redor, suas próprias possibilidades e transforme cada conquista cotidiana em um passo rumo a uma vida cheia de oportunidades e sonhos.

As coordenadoras da escola, Andreia Wenceslau e Elizangela Garbo, lembraram que a data não é apenas comemorativa, mas sobretudo reflexiva:

“É uma oportunidade para valorizarmos cada avanço. Desde quando a criança consegue ler uma placa na rua até quando mergulha em um livro. A alfabetização abre portas, amplia horizontes e nos mostra o quanto nossos estudantes são capazes de avançar.”

Essa visão se conecta ao compromisso da Fundação Abrinq, que defende a alfabetização como um direito fundamental e um caminho para reduzir desigualdades sociais. Para Cassia Longo, líder da área da organização, a alfabetização é um direito fundamental para nossas civilizações, sendo multidimensional, que exige compromisso ético-político para o rompimento das desigualdades sociais.

“Para aprender a ler e a escrever é essencial investir na formação docente dos profissionais da educação para que ampliem suas práticas pedagógicas, realizem intervenções intencionais e qualificadas que promovam uma alfabetização emancipatória, justa e igualitária”, completa.

 

Crianças em atividades de alfabetização na quadra da escola

Educação que respeita cada criança

O Projeto Alfabetiza, que já alcança milhares de estudantes, aposta em estratégias que unem ludicidade, materiais pedagógicos de apoio, como a Apostila de Atividades para Gincanas, e metodologias adaptadas ao ritmo de cada aluno. O objetivo é garantir que toda criança tenha acesso à educação de qualidade e que a alfabetização não seja privilégio, mas realidade em todas as escolas do país.

Ao celebrar o Dia Nacional da Alfabetização, a Fundação Abrinq reforça que a data deve ser vista como um chamado coletivo. Em um país onde ainda há milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, iniciativas como essa mostram que é possível transformar trajetórias quando escola, professores, famílias e organizações se unem pelo mesmo propósito. “O importante é ver o avanço dos nossos estudantes. Isso é o que nos move”, resumem as coordenadoras.

A semana de atividades e a mobilização na Zona Leste foram um lembrete de que alfabetizar é garantir que toda criança tenha a chance de sonhar com um futuro diferente.

Conheça mais sobre o Projeto Alfabetiza e descubra como apoiar as ações da Fundação Abrinq clicando aqui.