Na última segunda-feira (22), o Ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, esteve presente em São Paulo – SP, na sede da Fundação Abrinq, para discutir estratégias de fortalecimento das políticas públicas em prol das crianças e dos adolescentes no País. Acompanhado pelo Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Vieira, o ministro enfatizou a importância da cooperação entre os diferentes setores da sociedade para garantir avanços significativos na área.
Durante o encontro, Silvio Almeida destacou a necessidade de união de esforços entre o setor público, o setor privado e as organizações da sociedade civil para enfrentar os desafios e promover o desenvolvimento integral das crianças e dos adolescentes. Outro ponto abordado foi o direito de brincar, que Silvio Almeida considera essencial para o desenvolvimento saudável das crianças. Ele enfatizou a importância da Lei do Direito de Brincar e expressou sua preocupação com as crianças que são privadas desse direito.
Por sua vez, o Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Vieira, ressaltou os esforços da atual gestão para reestruturar a política da infância e da adolescência, visando garantir a proteção e a promoção dos direitos desses grupos. Ele mencionou ações como a formação permanente de conselheiros e conselheiras de direitos e a manutenção do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, que atualmente beneficia mais de mil crianças e suas famílias em todo o país.
O encontro entre o Ministro Silvio Almeida e a Fundação Abrinq representa mais um passo na construção de parcerias sólidas e efetivas em prol da defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil.
“Este dia foi muito importante, porque ele marca uma parceria entre a sociedade civil, as organizações e o empresariado com a causa da criança e do adolescente. Eu acho que isso é de importância vital para que nós possamos demonstrar o quanto as questões relacionadas à criança e ao adolescente são de todo o Brasil. Não é só do governo, não é só da sociedade civil, mas interessa a todo o país”, afirmou o Ministro.
Fundação Abrinq e IBGE discutem estratégias para cooperação técnica
No dia 19 de abril, a Fundação Abrinq e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizaram um encontro para iniciar conversas sobre possíveis formas de cooperação técnica. O foco principal da reunião foi a preocupação compartilhada sobre o impacto da juventude que não trabalha nem estuda na mão de obra e no crescimento do país nas próximas décadas.
Marcio Pochmann, presidente do IBGE, expressou a importância de compreender as causas deste fenômeno, afirmando que a força de trabalho do futuro já está em formação. “A mão de obra que atuará daqui a 50 anos já nasceu; desse modo, o Instituto se preocupa em descobrir as causas do desinteresse dos jovens pelo trabalho e estudo e ajudar o país a encontrar maneiras de solucionar esse problema”.
Já Rubens Naves, conselheiro da Fundação Abrinq, apresentou as iniciativas da organização. Naves ressaltou a importância de envolver os jovens que não estão inseridos em atividades educacionais ou de trabalho, destacando seu potencial para o futuro do país.
O presidente do IBGE reiterou o compromisso da instituição em manter um diálogo aberto e produtivo com a Fundação Abrinq. "Estamos vivenciando um momento único, de profunda mudança na demografia do país, com a população envelhecendo e mão de obra diminuindo. Por isso, nosso trabalho em conjunto deve olhar essa questão com seriedade para apontar caminhos e soluções para que o futuro e crescimento do país esteja assegurado”, concluiu Pochmann.