No Brasil, a parentalidade positiva é uma prática que tem recebido bastante atenção e importância. Por meio da lei 14.826/2024, essa forma de educar foi reconhecida como uma estratégia fundamental na prevenção da violência contra crianças. Pensando nisso, a Fundação Abrinq, como agente comprometida com a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes no Brasil, explica mais sobre a parentalidade positiva a seguir.
O que é parentalidade positiva?
A parentalidade positiva é uma abordagem que fortalece os laços entre pais e filhos, promovendo um ambiente de respeito, diálogo e acolhimento. Essa prática valoriza a educação baseada no afeto, na compreensão e no incentivo ao desenvolvimento infantil saudável.
De forma geral, trata-se de um modelo de criação fundamentado no respeito mútuo e na construção de uma relação saudável entre pais e filhos. Em vez de punições severas ou autoritarismo, essa abordagem incentiva a comunicação aberta, a empatia e o estabelecimento de limites de maneira equilibrada. O objetivo é guiar as crianças com firmeza e carinho, garantindo que elas se sintam seguras e compreendidas.
Benefícios da parentalidade positiva
Adotar a parentalidade positiva traz diversos benefícios para crianças e adultos. Um deles é o fortalecimento do vínculo familiar, já que as crianças se sentem mais seguras e acolhidas, o que favorece uma relação de confiança. Além disso, elas se sentem ouvidas e compreendidas, o que leva a aprenderem a lidar melhor com as emoções.
A disciplina feita dessa forma também reduz episódios de agressividade e estimula atitudes respeitosas, sendo uma poderosa ferramenta para a melhora do comportamento infantil. Já com o estímulo à autonomia e responsabilidade, a criança se sente encorajada a tomar decisões e compreender as consequências de seus atos.
Parentalidade positiva na prática
Na rotina, é possível aplicar a parentalidade positiva por meio de atitudes simples e eficazes, como dar atenção e escutar ativamente, dedicando tempo para ouvir a criança e validando seus sentimentos e preocupações. Uma outra ideia é estabelecer limites claros: as regras são importantes, mas devem ser comunicadas de forma respeitosa e coerente.
Também é possível reforçar o comportamento positivo ao elogiar boas atitudes, reforçando a autoconfiança e incentivando a repetição de comportamentos adequados. Por fim, é importante trocar as punições severas pelo diálogo, buscando soluções junto com a criança para que ela compreenda as consequências de suas ações.
Desafios da parentalidade positiva
Apesar de seus inúmeros benefícios, a parentalidade positiva pode apresentar desafios. Algumas dificuldades comuns incluem a falta de paciência e consistência para aplicar uma abordagem nova, a dificuldade de conciliação com a rotina e a falta de apoio. Nesses casos, buscar apoio profissional, participar de grupos de apoio e acessar conteúdos educativos sobre parentalidade podem ser caminhos para tornar essa abordagem mais viável e natural.
A parentalidade positiva não significa ausência de regras, mas sim um modelo educativo baseado no respeito e na cooperação. Ao adotar essa prática, os pais contribuem para o desenvolvimento de crianças mais seguras, equilibradas e preparadas para o futuro.
Para saber mais sobre parentalidade positiva e acessar conteúdos sobre infância e desenvolvimento infantil, acompanhe as publicações da Fundação Abrinq.