A mortalidade infantil voltou a crescer. É o que o dizem os dados públicos compilados pela Fundação Abrinq e divulgados na mais recente edição do Cenário da Infância e Adolescência no Brasil. A publicação é atualizada anualmente pela organização e tem o objetivo de fornecer insumos para que a sociedade fique a par da realidade das crianças e dos adolescentes no país.
Mortalidade infantil
De acordo com os dados mais recentes divulgados no Cenário da Infância e Adolescência no Brasil em 2023, o Brasil registrou, em 2021, 11,9 óbitos entre menores de 1 ano de idade para cada 100 mil nascidos vivos.
A Fundação Abrinq e a Prefeitura Municipal de Barreiras, localizada no estado da Bahia, realizaram em 26 de abril, o Seminário Regional para Redução da Mortalidade Infantil e Materna. Durante o evento foi apresentado o panorama, bem como a situação atual e perspectivas futuras da mortalidade infantil e materna para a região. O município faz parte do Programa Mortalidade Zero desde junho do ano passado.
Seminário Regional
A taxa de mortalidade infantil é um indicador social representado pelo número de óbitos de crianças antes de completarem um ano de vida a cada 1.000 crianças nascidas vivas, no período de um ano. É um importante indicador da qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação de uma região.
A mortalidade infantil e na infância é um dos principais indicadores que subsidiam a qualidade da Saúde para gestantes, recém-nascidos e crianças menores de 5 anos. De acordo com o Cenário da Infância e Adolescência 2021, da Fundação Abrinq, a taxa de mortalidade infantil — menores de 1 ano — é de 12,4 para cada 1.000 nascidos vivos e a mortalidade na infância — menores de 5 anos — é de 14,4 para cada 1.000 nascidos vivos.