Fortalecer coletivos periféricos que promovem os direitos e a cidadania de crianças e adolescentes.
(11) 3848-4871
Os coletivos vêm apresentando uma nova forma de se organizar e protagonizar pautas na sociedade contemporânea, sempre levando em conta as demandas locais e os interesses de seus participantes. Eles são uma voz para diferentes públicos pela luta por direitos, superação de injustiças, desigualdades e invisibilidades, bem como um importante ator para influenciar agendas legislativas e a opinião pública a nível local.
Apesar dos muitos potenciais e pontos positivos dos coletivos, existem diversos desafios para a sua manutenção e escalabilidade. Muitos deles carecem de financiamento e/ou recursos técnicos necessários para realizarem suas ações e se manterem ativos. Mesmo com a importância e influência dos coletivos no cenário social e político de seus territórios, muitas práticas e inovações acabam ficando restritas às suas localidades, sem visibilidade e/ ou apoio.
Por meio do Projeto Coletivos, a Fundação Abrinq busca obter uma rica troca com coletivos periféricos atuantes na causa da defesa dos direitos e da cidadania de crianças e adolescentes, contribuindo para que eles potencializem o impacto que almejam alcançar e, em retorno, auxiliem a instituição a ampliar a sua atuação com novos conhecimentos e práticas.
Anualmente o projeto seleciona, por meio de edital público divulgado nos canais oficiais da Fundação Abrinq, novos coletivos periféricos que trabalham em prol da infância e adolescência.
Os coletivos escolhidos recebem repasses financeiros mensais para impulsionar as atividades que já realizam, assim como participam de sessões, voltadas ao assessoramento técnico, desenhadas de acordo com suas necessidades e especificidades. Além disso, os coletivos serão contemplados com momentos de troca de experiências e contato entre si.
Os resultados do Projeto Coletivos em 2024 foram:
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Desde o início de 2024, o Instituto Além dos Olhos, localizado no bairro Barroso, em Fortaleza – CE, passou a fazer parte do Projeto Coletivos, uma iniciativa da Fundação Abrinq voltada ao fortalecimento de grupos pe
Confira as ações da Fundação Abrinq com coletivos periféricos
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Fundação Abrinq divulga coletivos periféricos que serão apoiados a partir do próximo ano
Em abril deste ano, a Fundação Abrinq lançou um novo edital para o Projeto Coletivos, com o objetivo de selecionar 25 coletivos de todas as regiões do país para comporem o ciclo 2023 – 2024.
Fundação Abrinq fortalece 11 novos coletivos periféricos em prol dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil
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Fundação Abrinq realizará evento sobre infância e adolescência em territórios periféricos
No próximo sábado, 28 de outubro, a Fundação Abrinq realizará o Evento Coletivos, aberto para toda a sociedade de forma gratuita, para falar sobre a realidade das crianças e dos adolescentes que vivem em
Coletivos trocam experiência em encontro proporcionado pela Fundação Abrinq
No último dia 20, quinta-feira, a Fundação Abrinq organizou um encontro com os cinco coletivos atualmente conveniados ao Projeto Coletivos: Centro Comunitário Joilson de Jesus, Coletivo Espelho, Espelho Meu, C
Confira abaixo os coletivos que estão atualmente conveniados ao projeto:
Ciclo 3
Abadá Jabaquara
Cidade: São Paulo - SP
Bairro: Jabaquara
Chibé
Cidade: Belém - PA
Bairro: Icoaraci
Cia Caruru
Cidade: São Paulo - SP
Bairro: Parque Peruche, Brasilândia, Casa Verde
Coletivo Autonomia ZN
Cidade: São Paulo - SP
Bairro: Jardim Filhos da Terra
Coletivo COE
Cidade: Rio de Janeiro - RJ
Bairro: Complexo do Chapadão
Coletivo Encrespad@s
Cidade: São Paulo - SP
Bairro: Parelheiros
Coletivo Megê
Cidade: São Paulo - SP
Bairro: Tatuapé a ZL e Suzano - SP
Coletivo RPG & Cultura
Cidade: São Paulo - SP
Bairro: Grajaú e Parelheiros
Coletivo Uno Brasil
Cidade: São Paulo - SP
Bairro: Bela Vista e Pari
Comissão Solidária Vila da Barca
Cidade: Belém - PA
Bairro: Vila da Barca
Favela e Ação
Cidade: Rio de Janeiro - RJ
Bairro: Bangu, Vila Aliança
Futuro Brilhante
Cidade: Belém e Ananindeua - PA
Bairro: Itinerante
Macacos Vive
Cidade: Rio de Janeiro - RJ
Bairro: Vila Isabel
Ninho das Águias
Cidade: Rio de Janeiro - RJ
Bairro: Pavão/Pavãozinho
Rodas de Leitura
Cidade: São Paulo - SP
Bairro: Pari, Campo Limpo
Sarau em Movimento
Cidade: Belém - PA
Bairro: Itinerante/Terra Firme
Ciclo 4
Além dos Olhos
Cidade: Fortaleza - CE
Bairro: Barroso
Anjos da Lata
Cidade: Várzea Grande - MT
Bairro: Ponte Nova
Araucária Cultural
Cidade: Araucária - PR
Bairro: Itinerante
Associação dos Rimadores Contraste Social
Cidade: Curitiba - PR
Bairro: Alto, Tingui, Turmã
Biblioteca Comunitária Sabiá
Cidade: Fortaleza - CE
Bairro: Sabiaguaba
Casarão das Artes
Cidade: Cuiabá - MT
Bairro: Pedra 90
Cia Mirabólica
Cidade: Colombo - PR
Bairro: Fátima
Coletivo Barramar
Cidade: Fortaleza - CE
Bairro: Barra do Ceará
Cuidado Circular
Cidade: Fortaleza - CE
Bairro: Grande Bom Jardim
Instituto Sorella
Cidade: Cerro Azul - PR
Bairro: Macucos, São Sebastião, Centro
Livro Livre Curió
Cidade: Fortaleza - CE
Bairro: Curió
Saberes em Ação
Cidade: Fortaleza - CE
Bairro: Pio XII
Sendero Capoeira
Cidade: Cuiabá - MT
Bairro: Morada da Serra
Taekwondo União & Perseverança
Cidade: Cuiabá - MT
Bairro: Sucuri
Ciclo 1
Centro Comunitário Joilson de Jesus (Coletivo Jojo)
Cidade: São Paulo – SP
Bairro: Parque Santa Madalena
Coletivo Espelho, Espelho Meu
Cidade: São Paulo – SP
Bairro: Jardim Lourdes
Coletivo Brincando na Kebrada
Cidade: São Paulo – SP
Bairro: Vila Santa Inês
Espaço Cultural Jardim Damasceno
Cidade: São Paulo – SP
Bairro: Jardim Damasceno
Espaço Cultural Becos e Vielas
Cidade: Taboão da Serra – SP
Bairro: Jardim Trianon
Ciclo 2
Àsé Dúdú
Cidade: Brasília – DF
Bairro: Ceilândia
A Pezito
Cidade: Porto Alegre – RS
Bairro: Comunidade da Pedreira
Biblioteca Comunitária do Arvoredo
Cidade: Porto Alegre – RS
Bairro: Lomba do Pinheiro
Biblioteca Comunitária Roedores de Livros
Cidade: Brasília – DF
Bairro: Ceilândia
Centro Cultural Mamulengo
Cidade: Salvador - BA
Bairro: São Tomé de Paripe
Coletivo Caixa de Pandora
Cidade: Porto Alegre – RS
Bairro: Farrapos
Coletivo Cultural Ibomin
Cidade: Lauro de Freitas - BA
Bairro: Portão
Companhia de Artes Elementos
Cidade: Salvador - BA
Bairro: Cabula/Doron
Gaviões da Lua
Cidade: Salvador - BA
Bairro: Fazenda Grande do Retiro
Maloka Cultural
Cidade: Lauro de Freitas - BA
Bairro: Portão
Poesia nas Quebradas
Cidade: Brasília – DF
Bairro: Planaltina









Ocupação Afrobrincante - Brincadeiras Afrodiasporicas e Jogos de Tabuleiro D'Africa
COLETIVO: Coletivo Brincando na Kebrada (SP) I @brincandonakebrada I CICLO 1
PÚBLICO-ALVO: Bebês, crianças e adolescentes
DURAÇÃO: Cinco horas de atividade, dividida em dois blocos de duas horas e meia com os arte-educadores no período da manhã e duas horas e meia com as crianças no período da tarde.
POTENCIAL: Capacitação e demonstração de jogos e brincadeiras corporais de origem africana com o objetivo de garantir, ressignificar e valorizar as culturas de matrizes africanas que formam a diversidade cultural brasileira.
TAGS: #BRINCAR #JOGOS #RAÇA #ANCESTRALIDADE #ARTE-EDUCAÇÃO #ACESSOÀCIDADE #LAZER #CULTURA
"As brincadeiras da África formam a base da brincadeira do mundo inteiro. A África é o berço da humanidade e hoje eu aprendi que lá não é muito importante competir, mas colaborar, e isso a gente aprende isso aqui o tempo todo.” Anthony, 18.
“A gente faz brincadeiras e jogos afrorreferenciados pensando em fortalecer a Lei 10639, que é a obrigatoriedade do ensino de África e afro-brasileira. A gente acredita que essa Lei não precisa ser trabalhar só na escola dentro de um contexto formal, mas a gente enquanto coletivo, enquanto mulheres pretas dentro de uma comunidade, a gente acha importante trabalhar a Lei 10639 pra fortalecer a identidade de todas as crianças, mas principalmente nossas crianças pretas. Então a gente trabalha com jogos, brincadeiras e textos afrodiaspóricos pra mostrar que África é um continente riquíssimo, mostrar que nós temos história antes da escravização” Mineia, co-fundadora do coletivo Brincando na Kebrada.
“Eu espero ampliar esse aprendizado porque não estava no escopo das coisas que nós fazíamos anteriormente. Eu acho que é muito importante falar que esse intercambio trouxe pra gente um respiro com relação a infância e ao brincar” Jocemir, fundador do coletivo COÉ (RJ).








Proteger é cuidar
COLETIVO: Futuro Brilhante (PA) I @futuro.brilhante I CICLO 3
PÚBLICO-ALVO: alunos de graduação e profissionais da área da educação, saúde e direito, arte-educadores, educadores sociais e outros agentes em pautas e atividades com crianças e adolescentes
DURAÇÃO: Duas horas
POTENCIAL: Sensibilização sobre a prevenção da violência sexual infantil por meio da introdução a conceitos essenciais e legislações, sugestão de intervenções e atividades educativas, e disponibilização da cartilha passo-a-passo para o atendimento dos casos de abuso cometidos contra criança e adolescentes.
TAGS: #PROTEÇÃO #ACOLHIMENTO #CRIANÇA #ADOLESCENTE
"Muito rico o encontro, com análises de casos de violências e violações bem comuns e possíveis de ser encontrados nos nossos atendimentos às crianças, nos dando ideias e nos fazendo refletir sobre as melhoresformas de agir em defesa das crianças e adolescentes” membro da Rede.
“Gostei muito dos informativos apresentados, foram de questionamentos que as vezes podemos ter uma base sobre o que se fazer, porém não uma ação absoluta e causou a reflexão, pois são coisas que talvez todos possam passar, ainda mais quem faz trabalhos com crianças e adolescentes.” membro da Rede.








Cultura Geek como Ferramenta de Ampliação de Repertórios
COLETIVO: RPG & Cultura / @rpgcultura I CICLO 3
PÚBLICO-ALVO: Arte-educadores e educadores sociais
DURAÇÃO: 2 horas
POTENCIAL: Reflexão sobre o papel dos jogos e da Cultura Geek como ferramentas socioeducativas para redução da vulnerabilidade social. O coletivo apresenta possibilidades de linguagens e conceitos, como a Jornada do Herói e Homo Ludens, que comprovam o poder do imaginário no desenvolvimento de crianças e adolescentes.
TAGS: #JOGOS #CULTURANERD #EDUCAÇÃOSOCIAL
“Acredito que é uma alternativa de ensino/abordagem interessante. Os jovens e adolescentes (que tem acesso e interesse na área de jogos) e esse mundo Geek tendem a criar interesse e serem participativos quando se deparam com algo relacionado. E para os que não conhecem, passam a conhecer e isso é ótimo, abri portas para novas possibilidades” membro de coletivo do ciclo 2/BA.
“O trabalho da galera do RPG & Cultura é primoroso e inspirador! Sou jogadora de RPG das antigas, fiquei extasiada ao conhecer as possibilidades (infinitas!) de narrativas e diálogos com a juventude que a linguagem permite. O Vinícius nos mostrou que o RPG vai muito além do ambiente tradicional de mestre e mesa e que podemos tornar as interações com crianças e adolescentes mais dinâmicas, muitas vezes com ferramentas simples como o uso de histórias que vão sendo contadas de forma coletiva, em parceria. O repertório de cada um, é bem-vindo, assim como os conhecimentos em determinado assunto, a capacidade de interação, socialização e por aí vai. Com a fala do Maurício tivemos um vislumbre maior desta multiplicidade” membro de coletivo do ciclo 2/RS.









Introdução à mediação de leitura
COLETIVO: Biblioteca Comunitária Roedores de Livros & Biblioteca Comunitário do Arvoredo @roedoresdelivros / @bc_arvoredo I CICLO 2
PÚBLICO-ALVO: Agentes culturais e educadores sociais
DURAÇÃO: 04 horas (02 encontros)
POTENCIAL: Introdução à implementação de atividades de leitura e literatura a partir do conceito de biblioteca comunitária e apresentação dos elementos fundamentais para a mediação entre o livro e a criança em contextos periféricos.
TAGS: #Mediação de leitura #leitura #literatura
“Eu gostei muito da mediação porque os livros foram maravilhosos. Teve alguns tristes, mas depois foi muito bom mesmo. Depois a oficina foi muito boa também, a gente fez origami de barquinhos e foi muito legal. A gente colocou (água) em uma bacia para rodar e colocar os barquinhos para boiar e isso aí foi muito legal.”. Samuel, 12 anos
“Quero ler, mas esse livro não tem palavras, vou ler as imagens”. Alexia, 9 anos
“Eu gostei da atividade, o livro é divertido e os desenhos... ilustração, né? São bem divertidos. É difícil ler alto, mas eu gosto”. Diuliana, 12 anos
“Eu sou de São Paulo, também sou mediador de leitura. Já faz bem uns 15 anos que eu faço mediação de leitura, faz muito tempo. Eu fico muito feliz quando encontro espaços em que a gente pode trocar, falar sobre a mediação de leitura. E é muito legal quando eu consigo ainda ver pessoas que fazem mediação de leitura tão longe! Então eu consigo ver a disseminação também da mediação de leitura em vários outros lugares, não é coisa exclusiva de São Paulo, mas é uma coisa que acontece em muitos lugares diferentes. E é muito legal porque quando eu começo a ouvir os depoimentos e as trocas eu começo a ver que é igualzinho: os mesmos percalços, as mesmas coisas, às vezes os mesmos livros. E é muito legal ter esse espaço de troca pra gente se conversar e ver pontos de vistas diferentes (..)“ Rafael, membro do coletivo Rodas de Leitura.
“Dá uma acendida no nosso sonho, no nosso trabalho e a gente acaba tendo várias ideias de como trabalhar da forma como iniciamos o projeto, que é essa coisa de trabalhar sema a estrutura – que a gente adquiriu ao longo do tempo.” Iani, membro do coletivo Ninho das Águias.








Comitê das Crianças da VP e Pracinha da Pedreira
COLETIVO: A Pezito / @a_pezito I CICLO 2
PÚBLICO-ALVO: Crianças e adolescentes
DURAÇÃO: 1 ano
POTENCIAL: por meio da conexão entre o brincar, a natureza e o território, o processo de orientação do Comitê das Crianças objetiva fomentar o protagonismo infantil em questões que impactam diretamente seu desenvolvimento e bem-estar, consolidando um espaço seguro, inclusivo e acolhedor desenhado por elas.
TAGS: #Dieitoacidade #protagonismoinfantil #brincar
“Antes era tudo mato, tudo pedra, um monte de cocô de cachorro, mas agora tem trepa-trepa, tem escorrega, tem bebedouro para tomar água, tem areia, tem banco, tem escalada” Joaquim, 7 anos.
“Eu lembro que quando a gente estava construindo a pracinha a gente fez uma atividade de desenhar pra cima, de fazer como que ela ia ser, prantando arvore, bem bonito, bem legal” Milena, 6 anos.
“E a gente resolveu fazer nesse lugar porque tem uma escada e quando fica o pôr-do-sol é bem de lindo pra ver, né? O pôr-do-sol, a vila toda, fica bem bonito esse lugar. Então por isso que a gente escolheu esse lugar. Foi com muito amor e carinho pras pessoas que moram, não somente nossos pais, nossos amigos que moram longe e todo mundo foi se ajudando.” Sophia, 11 anos.